Abro as mãos sobre o rosto, e deixo-as escorregar lentamente em cruz sobre o peito onde descansam do frio da terra sob os meus olhos fechados dos seus restos.
Um verso que não me canso de ler... Li pela primeira vez numa olha de papel, na sala de aula. E axei lindo, e cada dia o axo ainda mais profundo. Um beijo desta tua colega... "Ana Cristina Freitas"
11 comentários:
Que bela riqueza de concisão, querida Ana.
Que belo poema, moça!
Um beijo afetuoso.
Os anos nos conduzem ao mistério.
AbraçoDasMinasGerais.
E.T.: estranho... nesta semana, não recebi, nenhum e-mail dos Amantes da Leitura.
Até que os anos de morte terminem quando os nossos olhos se encontrarem com ela...
Fica bem e bom fim-de-semana,
Miguel
Bom fim de semana
ana, que coisa mais linda é essa?
enterrar cruzes no coração é uma imagem no mínimo estarrecedora!
gosto cada dia mais dos teus versos, linda ana!
beijos grandes daqui!
Li o poema em epigrafe e como sempre apreciei a sua intensidade poética, pois por vezes o corração é um cemitério de dores. Bom fim-de-semana.
Já deixei um comentário, mas fiquei na dúvida se ficou: acrescento que gostei da simbologia e liberdade poética. Óptimo fim-de-semana.
O tempo a tudo sepulta, disse alguém muito especial, certa vez. Abraço e parabéns pelo poema!
os fantasmas do meu coração
souberam das tuas cruzes
e, em silêncio
ajoelharam-se diante da vida.
Agradeço a sua visita ao vomitando.
Deu-me assim a chance de conhecer tuas palavras.
Abro as mãos sobre o rosto, e deixo-as escorregar lentamente em cruz sobre o peito onde descansam do frio da terra sob os meus olhos fechados dos seus restos.
Um verso que não me canso de ler... Li pela primeira vez numa olha de papel, na sala de aula. E axei lindo, e cada dia o axo ainda mais profundo.
Um beijo desta tua colega... "Ana Cristina Freitas"
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