3.8.07

No calor da noite



O suor enche a voz de silêncios
sobe a elocução no umbigo
donde o eco larga bolhas.

Ana Mª Costa

E sempre navegando
De gota em gota
novos céus desbravando,
Avança-se pelos mundos dos ecos
onde novos suores
calam os silêncios
de novos sons
em espumas espraiados.

Carlos Luanda

Onde pára o tempo?

Encosta-se às esquinas
esperando a passagem
de sombras paradas...

Francisco Coimbra



isto é poesia partilhada como eu gosto de receber e fazer.

obrigada ao Carlos e ao Francisco



4 comentários:

Anónimo disse...

E sempre navegando
De gota em gota
novos céus desbravando,
Avança-se pelos mundos dos ecos
onde novos suores
calam os silêncios
de novos sons
em espumas espraiados.

Amaral disse...

Que dizer deste leve poema?...
Em tempo tórrido de Verão, "o suor enche a voz de silêncios"...

Unknown disse...

Amaral gosto muito das tuas visitas principalmente quando deixas flores.

obrigada

Bichodeconta disse...

Parabéns pela qualidade , pela sensibilidade da escolha do que nos deixa. Um abraço amiga, boa semana..

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