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No dia,
que eu morrer
por causa do meu coração
peço, para que não o enterrem comigo.
Antes
o prendam e condenem
à morte.
Ana maria costa
04 de Fevereiro de 2007
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Se a água do rio me beija sou eu pedra no seu curso. Ana Maria Costa
O meu nome é um fonema.Tem som e tamanho único e nos ossos a morfologia é humana.
Se pudesse
Se pudesse
comia as cores
falava arco-íris.
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5 comentários:
Olá!
Boa, Ana Maria!
O causador do crime deve ser sempre o conenado. Estou de acordo com a justiça que estás a traçar para o teu coração.
Parabéns
E se ele fosse transplantado para dar vida e morte a outro ser?
Um beijo
Daniel
"(...) Cemitério da minha terra,
Paredes a branquear;
Que bom será lá dormir
Um bom sonho sem sonhar!...(...)
(Florbela Espanca)
PS: Obrigado pelo comentário.
Não sou poeta, mas...noite dentro,por vezes, sinto "abraços" de poetas "mortos". Aqueles em quem a morte não teve poder...
Beijo
Paulo
Forte, profundo, mas sincero e verdadeiro, como só una verdadeira POETISA a sente.
Beijos desta tua colega Ana c.Freitas
Nada mais justo que condenar um coração. Ele é propósito da vida.
Que todos sejam do tamanho do teu!
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