
Pinta a vaidade de humildade
Quando te fulmina, atenta e presunçosa.
Envolve, sem qualquer pergaminho da terra.
Pecaminosa, despida de verdade
O denodo que em si encerra, penetra fundo
nos teus olhos. Clama insanidade.
Quando os olhos cerras e assim mesmo
te vês, negas a candura do que pouco sabe, és
Fogo ardente das quimeras que consomem
O sábio junco da idade.
Tu! e só tu,
podes pintar a vaidade
Com os olhos da humildade.
No troante
Silêncio do despeito
Alheio à banalidade
do pensamento.
Luís Monteiro da Cunha
2007-01-10 12h52
3 comentários:
Eu gostaria de ter escrito algo assim.
Santa inveja, minha querida Ana.
Um beijo afetuoso.
Olá!
Ana Maria, lamento só agora te ter descoberto, pois somos quase vizinhos. Prometo voltar com frequência.
Quanto ao poema, é muito bom. Os meus agradecimentos ao autor.
Abraços.
uma bonita homenagem
fiquei feliz (e até hontado) por teres escolhido uma foto minha para o ilustrar
beijinhos
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