11.1.07

dedicado a Ana Maria Costa




Pinta a vaidade de humildade

Quando te fulmina, atenta e presunçosa.
Envolve, sem qualquer pergaminho da terra.
Pecaminosa, despida de verdade
O denodo que em si encerra, penetra fundo
nos teus olhos. Clama insanidade.

Quando os olhos cerras e assim mesmo
te vês, negas a candura do que pouco sabe, és
Fogo ardente das quimeras que consomem
O sábio junco da idade.

Tu! e só tu,
podes pintar a vaidade

Com os olhos da humildade.

No troante
Silêncio do despeito
Alheio à banalidade
do pensamento.


Luís Monteiro da Cunha
2007-01-10 12h52

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu gostaria de ter escrito algo assim.
Santa inveja, minha querida Ana.
Um beijo afetuoso.

david santos disse...

Olá!
Ana Maria, lamento só agora te ter descoberto, pois somos quase vizinhos. Prometo voltar com frequência.
Quanto ao poema, é muito bom. Os meus agradecimentos ao autor.
Abraços.

A. M. Catarino disse...

uma bonita homenagem

fiquei feliz (e até hontado) por teres escolhido uma foto minha para o ilustrar

beijinhos

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