8.6.08

Poema lido pela Carolina Rangel no dia Internacional da Criança


foto de Tino Costa
Fosse a criança a ensinar o valor do silêncio

e o carvão não seria diamante

mas simples palavras, palavra,

palavra que ouvisse pausas.


PALAVRAS. SILÊNCIO.

Palavras

calmas, sentidas e apreendidas,

e os ouvidos teriam outra entrada ou sentido

ou orifício Sem tímpano ou poluição ou confusão

para que a palavra entrasse e lapidasse o silêncio.


Mas isto se fosse a criança a

Ana Maria Costa

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta menina...
Levei-a comigo para o Alentejo todinha dentro dos meus olhos.
Que maravilha eu poder ter existido para poder ver e ouvir um tesouro assim...

Carlos Luanda

http://cartassemvalor.blogspot.com/

meus instantes e momentos disse...

Muito bom seu blog.Dá vontade de ficar.
Maurizio

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