
quadro de
Antônio Hélio Cabral
o vento no rosto
o vazio na alma
vem o tempo
vai o tempo
vem o dia
cai a noite
vem agosto
vai agosto
e no calor cíclico da espera
sopra-me este vazio na alma
pernoita-me este vento no rosto
jorge casimiro (agosto)
O aro do silêncio
alastra dentro da pele
segue a dor, dobra o corpo
e fecha nos olhos a rotação.
Ana Mª Costa
4 comentários:
lindo...poeticamente lindo..no fim tudo se vai mesmo...temos que tentar seguir em frente..assim como o vento...até mais.
olá ana maria costa!
é um prazer passar por aqui e escutar o silêncio das palavras que navegam no poema.
beijinhos
paula e rui lima
Lindissimas palavras...
Sem saber e vindo nas asas de um sonho, aqui pousei… e gostei da beleza que encontrei.
Minha querida Poeta,
Retorno depois de um período adoentado. Acabo de ler as últimas postagens. Me faz bem te ler. me aquieta a alma, alimenta as emoções.
Obrigado!
Um beijo afetuoso.
Enviar um comentário