
Numa ida à praia
Levo o chapéu branco de abas largas,
esperando o vento,
a queda do mar no rosto,
no pescoço.
Sento-me na areia,
a pele sente,
as mãos sentem...
O tamanho do sol ou
a sombra das abas do meu chapéu.
O vento a sacudir-me,
o sal a arrepiar-me a pele,
as mão a tremerem.
Deito-me no mar,
de rosto embaciado!
Ana Maria Costa e Filipa Rodrigues
fotografo Tino Costa e fotografia do grupo Balletrix
5 comentários:
poesia na net é raro e você é poeta.
abraços
Bonita, esta parceria
gdec
bela parceria. num poema a quatro mãos...
Belo, o vosso poema.
evocou o seu nome, onde o mar -todo o mar-
era feito de arestas de sal, vagas, penedos, brumas, asas.
lábil e intermitente a sua presença baixou sobre a ilha e a distância
numa limpidez de alísios e aromas frescos,
como rosas de equinócio à flor da água.
A vossa evocação do mar, levou-me até aqui:
http://ecos-atenuados.blogspot.com/
Deixado por mim a uma Amiga, sob o nick "lonesome".
Resultam muito bem estes poemas a dois...
Foi o que aconteceu também no meu último post!
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