30.5.07

para o Francisco Coimbra


as leituras - ao pé da letra - lençol de seda

Em silêncio as leituras caminham a pé dentro de mim
abandonam o cheiro a pele nas folhas brancas do meu corpo
as palavras que esvoaçam dos meus olhos são lençóis de seda e d’ água
e, quando uma palavra é feita de lágrima, a dor é maior para quem a escreve

ana maria costa

pintura

14 comentários:

Anónimo disse...

o silêncio..ajuda...nas horas dificeis...

jorge vicente disse...

há palavras feitas d'água, amiga

e águas caminhando em direcção ao mar feitas de poemas.

um beijinho
jorge

Iara Maria Carvalho disse...

essa palavra de lágrima, sem riso nem siso, te faz perfeita poesia, grande amiga, doce mulher...
muitas saudades de ti, menina!

um beijo grande e boa sorte no lançamento da antologia!

Anónimo disse...

Há um blog novo para visitar:
www.noites-de-lua-branca.blogspot.com

Anónimo disse...

Até que enfim, minha querida Poeta, um retorno à sua poesia.
Belíssimo, emocionante!
Um beijo afetuoso.

Anónimo disse...

Ana´
Embora visitando pouco sua casota, sempre que o faço, constato que a sua poesia e a prosa poética continuam afiadas , como este texto. Um beijo e uma excelente semana.

Anónimo disse...

amiga ana maria, gostava de deixar aqui um registo do evento de sábado, que se aconteceu e correu tão bem, só a ti o devo. muito obrigada por me teres proporcionado algo tão bonito. um grande beijinho.

Francisco Coimbra disse...

A suavidade, a seda; a dor, a sede; o mundo mais pequeno que a vida, ou exactamente o contrário: exacta, a mente, hesita! Só eu não hesito em te dizer que a poesia foi feita para ti, não sejas tua que a fazes alguém que a cria como ela quer ser querida!... Bjs

Conceição Bernardino disse...

Olá,
Desculpe a minha ausência, mas o que importa é, que estou de volta.
Continuarei a comentar, é esta a minha maneira de ser:
Oferendo pensamentos de alguém, receba com carinho!

“O tempo não é um conceito empírico derivado de uma experiencia qualquer. O tempo é uma representação necessária que serve de fundamento a todas as intuições.

Kant

Beijinhos no coração
Conceição Bernardino

Manuel Veiga disse...

prazer grande desfolhar a leveza das tuas palavras...

Zénite disse...

Como crinas de violinos sopradas por muitos alísios,
livres são as palavras e as lágrimas.
O verbo e a dor são, assim,
a substância indeterminado e oculta
que tanto pode ser mel, sal ou perfume,
como agudos espinhos dolentemente cravados
numa velha ferida aberta e profunda.


Belos os poemas que acabo de ler.
Parabéns aos autores.

Amaral disse...

"Quando uma palavra é feita de lágrima" o silêncio festeja o êxtase que tem em si...

Raquel Miriã disse...

Olá querida Ana Maria!
Passo para me deleitar com as tuas palavras e deixar-te um beijinho grande saudoso!
Nas próximas semanas chega o meu novo rebento;)
outro beijinho

líria porto disse...

que bonito, aninha, que bonito...
e também é lindo esse teu espaço!
obrigada pelas tuas visitas ao meu blog, pelos teus comentários - será uma alegria renovada ver-te vez em quando por lá...
beijo

http://liriaporto.blogspot.com/

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