13.12.06
Dá-me a água e o sabão
quero lavar o meu silêncio
nas letras do teu poema.
Deixa-me enfeitar a minha história
com bolas de perfume
que flutuam do meu corpo
Com Cheiro de talco
e a pele de criança em pó
ou loção do frasco da palavra .
Dá-me o livro onde cresce um coelho,
com botas e a fala.
Nos dedos enrolam-se rebentos de amor
e os meus olhos vão lá dentro.
E, a poesia não é um animal, mas
a chave para a porta do nosso Interior
Dá-me um livro onde
pendure os poemas nas folhas e
a água e o sabão escorregam com o meu silêncio.
Deixa que o teu vento sopre a cor nas vírgulas,
nos pontos e nos espaços
E no papel os segredo de amor, com ouro ou
com diamantes limpam-se do
carvão dos sentidos.
Ana Mª Costa
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2 comentários:
Miga esta semana nao temos nenhum feriado... vai levar mais um dia a passar hehe bjokas
«detenho-me sobre a importância das tuas coisas… dos teus quadros e gestos, odores e sabores» © biquinha
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