13.1.07

Palavras para o ar

Talvez a poesia não seja a minha carne definitiva

Talvez seja uma pele que permanece um tempo que depois sai, na altura certa.

Talvez a minha força esteja no meu cabelo e não na poesia

Talvez seja melhor cortar a poesia da minha cabeça.

Talvez faça um daqueles penteados à skinet e fume uns charros feito de

palavras verdes.

Talvez não seja vaidosa ou radiosa como dizem os concursos

quando, na verdade, carrego a poesia desfalecida nos meus braços.

©Ana Maria Soares da Costa

12 de Janeiro de 2007

11 comentários:

Anónimo disse...

Que poema mais comovente, minha querida amiga.
Não, não pode ser pele, não pode ser exterior a você.
Você foi agraciada por muitos dons; a generosidade de nos doar parte dessa beleza, um deles.
Beijo afetuoso e bom final de semana.

Anónimo disse...

comovente, de facto. boa noite, ana maria. pensei em ti e vim ler-te. e dar-te um beijinho. obrigada *

Amaral disse...

As palavras para o ar são panos de humildade na caldeira poética que ferve no teu íntimo.
Não sei o que poderá ser a poesia desfalecida senão a sonora inspiração que anda, frequentemente, por aqui...

Kalinka disse...

SABIAS QUE...?
Iniciou-se a contagem decrescente para o lançamento do livro
«Que é o Amor?».

Colaborei com um texto da minha autoria, dedicado a todos que de alguma forma marcaram a minha Vida em momentos inesquecíveis, mas também a alguém muito especial que nasceu dia 7 de Fevereiro e que, por não pertencer ao Mundo dos vivos, guardo com muito Amor, na minha memória (minha Mãe).

É uma excelente oferta em qualquer altura, mas como se aproxima o Dia dos Namorados, será bom começarem a preparar as vossas encomendas quanto antes.

Beijos e abraços.
Estás convidada a espreitar!!!

Kalinka disse...

SABIAS QUE...?
Iniciou-se a contagem decrescente para o lançamento do livro
«Que é o Amor?».

Colaborei com um texto da minha autoria, dedicado a todos que de alguma forma marcaram a minha Vida em momentos inesquecíveis, mas também a alguém muito especial que nasceu dia 7 de Fevereiro e que, por não pertencer ao Mundo dos vivos, guardo com muito Amor, na minha memória (minha Mãe).

É uma excelente oferta em qualquer altura, mas como se aproxima o Dia dos Namorados, será bom começarem a preparar as vossas encomendas quanto antes.

Beijos e abraços.
Estás convidada a espreitar!!!

Marco disse...

Querida Ana,
Vim retribuir a sua amável visita ao meu Antigas Ternuras. Gostei muito de sua poesia. Especialmente das imagens que ela sugere em quem as lê.
Um forte abraço.

A. M. Catarino disse...

lindíssimo minha amiga, um grande beijinho

António Gil disse...

Talvez a Poesia seja a Essência Sublime do Teu Ser...e quem escreve assim toca a alma de quem,como eu,tem o privilégio de Te ler...abraço amigo...

Amaral disse...

Hoje, o meu comentário é bem curto:
"Faz feliz a parte de Mim que és tu!", que talvez queira dizer: "Ana Maria, faz Deus feliz!"
No meu sítio, tentarei explicar!...

Anónimo disse...

Gostei bastante do poema, muito bonito! :)

Anónimo disse...

Melhor que a metáfora - a analogia liberta a pele dos versos - de forma incomparável! Bjs (só hoje voltei a abrir o Gmail e... segui-te:)

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