Sem coerência
Nas costas do dia, desce o meu corpo,
nasce supérflua a noite. Flutua.
Por vezes seca, outras molhada;
a passagem do orvalho é o meio quase peito,
próximo o dia, quase a noite.
Pertíssimo o beijo sonda
advir de peva sem me suportar nos ombros.
Ana Maria Jacinto
obs:ver biografia de Ana Maria Costa em breve neste blog.
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3 comentários:
perto...bem perto...como a poesia que nos cala a alma.
beijos...
a noite jamais poderá ser supérfula mas precisa... solta-se-lhe o orvalho para nos receber nas madrugadas...
um beijo.
Graça e paz!
Linda canção poética, onde se pode sentir o êxtase aflorando em o coração.
Fantástico! Bravíssimo!
Poeta José Bonifácio
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