imagem retirada da internet
Eu também quero dizer, amo-te!
Juras de amor
Por entre o voo alienado dos pássaros
que poisam a esmo na árvore do quintal,
há um espaço cerúleo onde os hieróglifos das nuvens
esboçam a palavra “Amo-te”.
Iria jurar que um cordeiro ebúrneo devora
a singeleza da palavra; logo a seguir a brisa do cupido
reescreve os dizeres do meu sentir.
Não sei se ainda o anseias ouvir, mas
se te disser, amo-te,
faço-o como quem lança
a benção duma ternura que se não esgota…
ainda que as ausências vertidas em taça
bebam os silêncios das lágrimas.
Bernardete Costa (2009)
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